A Histeroscopia é um procedimento ginecológico minimamente invasivo, usado tanto para diagnóstico quanto para tratamento de condições que afetam o útero. Por meio de uma pequena câmera acoplada ao histeroscópio, o médico pode visualizar o interior do útero em tempo real, permitindo um diagnóstico preciso ou a realização de correções cirúrgicas. Saiba mais!
O que é Histeroscopia?
A histeroscopia consiste em inserir um histeroscópio, um instrumento fino com uma câmera na extremidade, no útero através do colo uterino. Esse procedimento permite ao médico observar diretamente o interior do útero para identificar anormalidades, diagnosticar problemas, ou realizar intervenções cirúrgicas. Dependendo do objetivo, a histeroscopia pode ser diagnóstica ou cirúrgica.
Histeroscopia Diagnóstica
A “histeroscopia” diagnóstica é indicada para investigar possíveis alterações no útero e confirmar diagnósticos de condições que afetam a fertilidade ou causam sintomas como sangramento anormal.
Indicações para Histeroscopia diagnóstica
A HISTEROSCOPIA diagnóstica é recomendada para mulheres com sangramento uterino anormal, infertilidade inexplicada, perda gestacional recorrente ou para investigar anormalidades identificadas em outros exames, como ultrassonografias.
Como é realizado o procedimento
Durante o procedimento, o médico insere o histeroscópio através do colo do útero, sem a necessidade de cortes. O exame geralmente dura de 10 a 15 minutos e pode ser feito com ou sem sedação, dependendo do caso. O desconforto é mínimo e a paciente pode retomar suas atividades normais no mesmo dia.
Benefícios da Histeroscopia diagnóstica
O principal benefício da histeroscopia diagnóstica é a precisão no diagnóstico, permitindo ao médico observar diretamente o interior do útero sem a necessidade de procedimentos invasivos. Além disso, o exame é rápido, com tempo de recuperação mínimo, e oferece uma avaliação detalhada de anormalidades uterinas, como pólipos, miomas, aderências e malformações.
Histeroscopia Cirúrgica
A histeroscopia cirúrgica vai além do diagnóstico, sendo usada para tratar condições detectadas no útero, como pólipos, miomas e aderências. Este procedimento é minimamente invasivo e permite que o médico corrija os problemas sem a necessidade de cortes externos.
Indicações para Histeroscopia cirúrgica
A histeroscopia cirúrgica é indicada para remover pólipos uterinos, miomas, aderências intrauterinas (síndrome de Asherman) e corrigir malformações uterinas. Também pode ser utilizada para retirar um dispositivo intrauterino (DIU) quando este se desloca.
Como é realizado o procedimento cirúrgico
Assim como na histeroscopia diagnóstica, o histeroscópio é inserido no útero através do colo uterino. No entanto, durante a histeroscopia cirúrgica, instrumentos adicionais são usados para realizar a remoção ou correção das anormalidades. O procedimento, realizado sob sedação ou anestesia, costuma durar entre 30 minutos e 1 hora, dependendo da complexidade da intervenção.
Riscos e complicações potenciais
Embora seja um procedimento seguro, a histeroscopia cirúrgica pode apresentar alguns riscos, como sangramento, infecções ou perfuração uterina, embora esses casos sejam raros. É fundamental seguir as orientações médicas e discutir todos os riscos antes da cirurgia.
Recuperação e cuidados pós-operatórios
A recuperação da histeroscopia cirúrgica costuma ser rápida, com a paciente retornando às atividades normais em poucos dias. É comum sentir cólicas leves e pequenos sangramentos por alguns dias após o procedimento. Durante a recuperação, o médico pode recomendar evitar relações sexuais e exercícios intensos por uma ou duas semanas.
Comparação entre Histeroscopia diagnóstica e cirúrgica
Tanto a histeroscopia diagnóstica quanto a cirúrgica são procedimentos eficazes, mas possuem finalidades diferentes.
Principais diferenças
A histeroscopia diagnóstica é usada para observar o interior do útero e identificar possíveis problemas. Já a histeroscopia cirúrgica permite, além do diagnóstico, tratar diretamente as anormalidades encontradas. A diagnóstica é geralmente feita com anestesia local ou sedação leve, enquanto a cirúrgica requer anestesia mais profunda.
Quando cada uma é indicada
A histeroscopia diagnóstica é indicada para investigar sintomas inexplicáveis ou anormalidades detectadas em exames de imagem. A histeroscopia cirúrgica, por outro lado, é indicada quando uma intervenção direta é necessária para tratar essas condições.
Benefícios da Histeroscopia para a saúde feminina
A histeroscopia é uma ferramenta valiosa para o diagnóstico e tratamento de condições que afetam a saúde uterina. Além de ser minimamente invasiva, oferece uma abordagem eficaz para resolver problemas que podem impactar a fertilidade e o bem-estar da mulher.
Tratamento de miomas e pólipos
A histeroscopia cirúrgica é amplamente utilizada para remover miomas e pólipos uterinos, que podem causar sangramentos irregulares, dor e até afetar a fertilidade. A remoção dessas formações melhora significativamente a saúde uterina e aumenta as chances de uma gravidez bem-sucedida.
Diagnóstico de problemas uterinos
A histeroscopia diagnóstica permite a visualização direta do interior do útero, facilitando a identificação de condições como aderências, malformações uterinas e infecções. Com essa precisão, é possível determinar o tratamento adequado com mais rapidez e eficiência, melhorando o prognóstico da paciente.
Contribuição para a fertilidade
Para mulheres que enfrentam dificuldades para engravidar, a histeroscopia é uma ferramenta essencial. Ela não só identifica problemas que podem estar impedindo a concepção, como também corrige condições que afetam a fertilidade, como a remoção de pólipos e a liberação de aderências, otimizando o ambiente uterino para uma gravidez saudável.